2 de jun. de 2015

Frieza II

O pior frio não é o que vem da janela, mas da indiferença...


Dias cinzas, amores cinzas...
Da janela o movimento tenso, balanço de árvores retardadas
Mil flores geladas
A luz difusa revela a frieza 
Suas respostas sem graças
Seu amor nublado
Aquele que parecia lindo, hoje é neblina, passado...
Que era leve e o verão arrastou...
Que o mar afogou, entre continentes
Que entorpecido de males, habita este coração aflito
Na esperança da cura inexistente
E entre placebos e enganos, 
Dilacerado, esquartejado
Sobrevive, insistente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Licença Creative Commons

Esta licença permite a redistribuição e o uso para fins comerciais e não comerciais,
contanto que a obra seja redistribuída sem modificações e completa,
e que os créditos sejam atribuídos ao autor
Creative Commons Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional