O pior frio não é o que vem da janela, mas da indiferença...
Dias cinzas, amores cinzas...
Da janela o movimento tenso, balanço de árvores retardadas
Mil flores geladas
A luz difusa revela a frieza
Suas respostas sem graças
Seu amor nublado
Aquele que parecia lindo, hoje é neblina, passado...
Que era leve e o verão arrastou...
Que o mar afogou, entre continentes
Que entorpecido de males, habita este coração aflito
Na esperança da cura inexistente
E entre placebos e enganos,
Dilacerado, esquartejado
Sobrevive, insistente.
Sobrevive, insistente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário